Ricardo Alexandre Almeida: SOBRE RECEITA, SEFAZ/PE e ISS-Recife


Alô Galera concurseira,
Muita gente tem me enviado mensagens perguntando sobre a adaptação de meu curso e livro ao perfil cobrado pela ESAF na mais recente prova para AFRFB.

Bem, em primeiro lugar, precisamos deixar algumas coisas claras.

Nos últimos concursos da Receita tem ficado notória a diferença de perfil entre as provas para Analista Tributário e para Auditor-Fiscal. A primeira tem sido mais principiológica e jurisprudencial; sem medo de errar, afirmo que tem sido mais inteligente mesmo, cobrando direito tributário de verdade, exigindo que o candidato conheça a norma, sua interpretação e o que tem valido na prática.

Já a prova de Auditor tem caminhado – a última correu, não apenas caminhou – no sentido de se tornar mais uma prova de legislação tributária, exigindo que o candidato esteja atento às minúcias das novidades da legislação referente aos tributos federais. Prova cheinha de perguntas de gaveta do cofre do navio afundado (o do voo sumido da Malaysia Airlines).
Assim, em se tratando da prova de Analista, não há adaptações a serem feitas quanto ao que nós vemos nas aulas. Se vc já aprendeu tudo, parabéns! Passe para a próxima matéria. Na prova para Auditor, a modificação de aulas somente faz sentido bastante próximo das realização do concurso. Tem que ser um “adendo” ao curso regular (que ainda é válido!) e que seja elaborado muito próximo ao edital (ou até após a publicação do bicho). O motivo é que eles gostam de cobrar a mudança recentíssima. Quem fez a mais recente prova deve lembrar que eles cobraram, por exemplo, o enquadramento jurídico tributário da bolsa paga aos profissionais do programa “Mais Médicos”.

Quem quiser ir se adiantando e somente tenha interesse pelo cargo de AFRF, basta ficar de olho nas mudanças legislativas (o que, convenhamos, não é muito agradável de se fazer diariamente). Aos demais, acho que a riqueza dos concursos fiscais que aparecem pelo Brasil faz com que vcs possam deixar para estudar o "adendo AFRF" após a saída do edital.

Aos colegas concurseiros fiscais que vão fazer as provas do ISS-Recife e SEFAZ-PE, muito sucesso! Aos forasteiros, bem vindo a Pernambuco! Espero que fiquem! Vamos marcar uma cervejada nacional para depois das provas?!!

Especificamente quanto ao ICMS, acredito numa prova muuuuito cansativa (dêem uma olhada no que a FCC fez no último concurso do Rio!). Assim, partam para cima com a estratégia pronta! Não deixem para criar uma estratégia no transcorrer da prova! Isso é suicídio! 

Calculem de quanto tempo dispõem por questão (ponderando com o tipo da matéria... contabilidade é bem diferente de direito) e façam a prova sempre calculando se o ritmo será suficiente para sobrar, com folga, tempo para marcar o gabarito.

Ministrei aula para uma turma no Rio de Janeiro (grande Dicler, tudo bem nessa terra rubro-negra?!) e tive contato com vários que fizeram a última prova. Muitos disseram que gostam de tributário, mas como deixaram para o fim, não restava tempo e eles tiveram que chutar a questão direto no gabarito, sem sequer ler o enunciado!!!! Imaginam isto?! Como concurseiro deu até vontade de chorar.

Sabendo administrar o danado do tempo, em se tratando de Carlos Chagas, as questões não são difíceis. Depois, com mais folga, vou postar um texto explicando as técnicas que utilizei como concurseiro para conseguir chegar sempre no momento de marcar o gabarito com no mínimo 30 minutos sobrando.

Isso é tão fundamental quanto estudar a matéria da prova. Posso garantir!

Por enquanto, “keep walking” (não fique abichornado como o leãozinho da foto que abre o post)!

Beijo a todos!

Fonte: https://www.facebook.com/ricardoalexandre.almeida/posts/882951235050929:0

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